terça-feira, 9 de setembro de 2008

Catástrofe

Dizia que o tempo não tem idade
Pois tinha a idade do tempo
Queria do tempo a eternidade:
Morreu de tempo: tempestade.

4 comentários:

Laís disse...

caramba, caramba, caramba!
curto, singelo e completo... adorei =D

=***

Anônimo disse...

Uma vez perguntaram a um indiano: 'quantos anos você tem?', 'muitos, muitos, tenho muitos anos', 'sua casa é velha?', 'muito, muito velha' (só pra zuar.. haha); ficou muito bom, Brogda; Na minha leitura pareceu demonstrar a infinidade das coisas, sem certezas; e essa vontade de ser eterno... só tem um jeito... rsrs .. a epígrafe da imortalidade só em Cotard. Hahah
Abraços, Brogda!

Anônimo disse...

Ah, Brás Cubas é imortal... ele conseguiu 'cotardiar'. haha

Unknown disse...

tô com a laís :)
cheio de lados também esses versos. cheios de lados. gosto muito disso. bem crepuscular. bem fagundes telles. =)