Dois momentos distintos, distantes
Dois segundos alterna-os num verso
Dois destinos comuns, é certo
A dualidade e seu compasso (des)conserto
Da aquarela retira vida movimento
E do movimento atiras luz ao pensamento
É do sonho que lhe tomam as idéias
Que escreves no papel à tua frente
Vês no traço passo laço pro infinito
Envolvendo estrelas nuas nas palavras do vazio
O que buscas não é amor ou sofrimento
É a conclusão do momento, o escrito
Faz do ponto seguro porto de sentidos
E dos sentidos, todos os seus instantes.
Faz da alma alegria cristalina
Transparecendo seus mais profundos desejos
Toma posse de sua pena e declina
– no mar suave de linhas transbordantes –
Não só a vida, de alheio dono
Como o que lhe é alheio em sua própria vida
Laís Leite / Mário da Mata
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
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3 comentários:
\õ/
=***
\õ/
=DDDD
txa. que legal. fibou bem interessante o jogo de palavras :)
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