sábado, 9 de abril de 2011

Do silêncio e suas reticências

Ela não me disse nada
Enquanto eu me desesperava
Despia-me das meias palavras
Euforia me tomava.

Cada gole outra miragem
Não deu margem à incerteza
E enquanto tudo inacabado, acabava
Todos nós por ela mesma.

Mas deixo meus olhos
Deixo meus olhos por perto
Pra poder derramar em seus ombros
Os meus mais íntimos afetos

2 comentários:

Laís disse...

Achei esse tão... delicado.
Lindo, mesmo.

Ludmila disse...

E você falou que só os mais antigos são bons? Tsc, tsc. Que lindo! ^^