quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A janela invertida

Os rumores da folhagem agitada pelo vento
Os olhos de papoulas adormecidas
O livre arbítrio no vestido sujo de barro
O sublime relicário abandonado aos fios sedosos
[do tempo

Mariposas felpudas lutam presas ao velcro
Magnólias murcham na jarra de leite
Moinhos de vento à distância de uma brisa
Movimentos convulsos na claridade intensa
[da luz

A fina gota de orvalho no rosto sereno
A estagnação da inquietude movediça
A resignação diante da solitude permanente
A luminescência dourada do campo de trigo.

Um comentário:

Unknown disse...

gostei, gostei mesmo!
imagens fantásticas!
adorei a primeira estrofe
gostei da segunda
mas acho que o texto todo podia ser trabalhado, principalmente a terceira estrofe.

mas amei as imagens, lindo.