De fora observam
os ingênuos pupilos
formar contra a luz
seu desfigurado algoz.
Do lado de dentro
contorce-se a víbora
a projetar lá fora
uma destruição atroz.
No interstício dos mundos
em seu sustentáculo
a casca aguarda
a grande eclosão.
Na noite soturna
quando o sol se deita
mais nada se enxerga
só escuridão.
A escuridão e seu gemido sibilante
sábado, 13 de agosto de 2011
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Um comentário:
Me identifiquei.
Os pupilos são burros.
Quem não é um dia?
um viva à serpente.
=*
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