Pela madrugada se ouvem abatidos os estilhaços do som
Ouvem-se estrondos e silêncios em fragmentos de escuridão
Sofrem ressentidos os gemidos, sem vozes nem ouvidos
Movem-se em aleatórios sentidos pelo ar em dispersão
No alvoroço da multidão, um dia antes do dia de domingo.
Foi como se o céu desabasse sobre os ombros cansados de mim
Enfermos das febres alheias, estrangeiros das terras distantes
Cantam lamúrias aos ouvidos dos surdos
Gritam a insensíveis muros
Toda imensidão de uma noite
Reduzida a sussurros.
segunda-feira, 28 de março de 2011
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